🎯 Estamos no início de um mês mais que importante para a comunidade envolvida na causa autista. A campanha Abril Azul acontece no mês de Abril com o objetivo de conscientizar a população sobre o autismo. Trazer essa visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) é muito valioso! Afinal, uma sociedade mais consciente é também menos preconceituosa e mais inclusiva. E por falar em inclusão, não é à toa que o tema do Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril) desse ano foi: “ Mais informação, menos preconceito.”
📢 O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Mesmo assim, o diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de estímulos para independência e qualidade de vida das crianças. Para isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com uma rede de apoio e assistência a pacientes com essa condição.
A porta de entrada para investigar e chegar ao diagnóstico do TEA é pela Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência do paciente. A partir daí, iniciam-se os atendimentos e encaminhamento para o serviço terapêutico especializado de reabilitação da macrorregião de saúde a que o paciente pertence.
📢 Estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo tenham autismo, sendo 2 milhões delas no Brasil. Porém, até 2022 nenhum levantamento oficial havia sido feito no país para identificar essa população.
👉 Sabemos que o TEA engloba vários níveis de comprometimento relacionados à distúrbios do desenvolvimento neurológico, interação social e fala, alterações comportamentais e habilidades psicomotoras, podendo provocar alteração no desenvolvimento típico da criança.
👉 As alterações no desenvolvimento são mais percebidos após os dois anos de idade, mas também podem ser identificados nos primeiros 12 meses. O apego a rotinas fixas de atividades diárias, manuseio atípico de objetos (colocar em fileira ou girar), interesse excessivo por brinquedos ou objetos que rodam ou que realizam ações repetitivas e a criação de um mundo próprio pode ser mais percebido pela família e identificado por profissionais.
📢 Muitas vezes o relato familiar gira em torno de considerar a existência de um mundo próprio da criança autista. Isso se dá pelo comportamento desconexo com a realidade e com a pouca interação social. Além disso, a escolha de objetos específico para o brincar é um ato comum. Quando não consegue realizar um desejo ou uma vontade específica, a criança pode ter aumento do estado de ansiedade, podendo apresentar agressividade ou ter crises comportamentais.
⚠ Outras manifestações que podem sugerir o diagnóstico de TEA na criança é o retrocesso das habilidades adquiridas; dificuldade ou recusa em manter contato visual com outra pessoa, dando preferência do olhar para objetos inanimados; não apresentar sorriso social na idade esperada; resistência ao toque, abraço, colo, gestos de carinho; alterações sensoriais; poucas vocalizações; não apontar ou realizar imitações ou fazer com pouca frequência; irritabilidade em ambientes movimentos e sons altos....
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